Exagero?

Por Pedro Oliveira

Hoje é terça né? Pois é. Teve jogo do Barça com a Inter, fraquinho por sinal. Por falar em barça... ninguém ainda tocou no assunto da mão do Henry, que leva a França para mais uma Copa do Mundo, mas foi sem querer... por ele... o valoroso francês... devia ter outro jogo! Faça-me rir de hipocrisia. Mas fica por aqui o futebol que o assunto hoje é televisão, que se enquadra perfeitamente em afins... ou não.

Falo hoje dos programas de humor, ou de comédia, ou de escracho, como preferem alguns. No Brasil, na minha opinião são dois: Pânico e CQC. O primeiro é um exemplo clássico do assunto que quero colocar em debate aqui no blog. Onde o programa deixa de ser engraçado para ser rídiculo... e outra... quando os "repórteres" perdem a noção do respeito ao entrevistado e partem para conseguir um soco ou um palavrão, pois assim a audiência aumenta.

Posso até estar sendo um pouco chato ao levantar isso, mas o Pânico era um programa muito melhor do que é hoje. Quando começou havia o escracho, muito bom por sinal, mas os caras perderam a esportiva e partiram para o tudo ou nada (em linguagem bem futebolística). Quadros como o que vi um dia desses, quando o Bola de olhos vendados beijava senhoras de idade ou então tomava banho quente em um tonel em cima de uma fogueira até aguentar. Nós reclamamos tanto de um certo humor americano e temos exemplos aqui mesmo. Quer algumas coisa mais JackAss do que isso?

No CQC, para mim o melhor programa da televisão aberta brasileira (até porque fala dela também) também estão acontecendo certos deslizes "comerciais", digamos assim, Por exemplo: aquela história do 8º elemento. Foi legal, mas foi meio Big Brother Brasil não? Um exagero do Rafinha Bastos também foi jogar o relógio de um político avaliado pelo "Proteste Já" no chão. Peraí né? Podemos brincar, reclamar, PERGUNTAR, cobrar, mas aí a pegar o relógio do cara e jogar no Chão? Imagine se o cara revida jogando o microfone dele? Seria uma agressão?

Uma coisa que vi e que muito me orgulhou ( como bom pernambucano, só não no RG... Mário) foi quando o Danilo Gentilli tentou zombar de Lenine e Otto em uma festa qualquer e se deu mal. Não conhece os caras e tentou "tirar onda", como se diz por aqui. O resultado vocês podem ver aqui nesse http://www.youtube.com/watch?v=rvMo7ITEydg

Uma coisa boa pelo menos conseguimos tirar de toda essa história. Nunca a televisão brasileira gozou de tanta liberdade de "expressão", com aspas mesmo, porque é de expressão verbal, corporal, intelectual, comercial... enfim, a televisão pode tudo.